domingo, 18 de março de 2012

COMEÇANDO UMA GRANDE MUDANÇA

  • O primeiro passo será delimitar a área que sofrerá a intervenção

Nessa etapa irei observar a área onde será feita a intervenção e pontuar quais mudanças necessitam ser feitas para que as mesmas sejam positivas em vários aspectos.




  • Segurança
  • Iluminação
  • Movimento noturno
  • Poluição
  • Lazer 














Se deu certo em Seul e em vários outros lugares no mundo, por quê não tentar em Salvador?

Como visto na minha última postagem, pode-se sim revitalizar um rio em estado agravante de poluição no centro de uma grande cidade. Seul é apenas um exemplo, entre muitos outros, de que com força de vontade, incentivo e estudo pode-se reverter essa situação, que cada vez mais se repete em nosso estado.
O objetivo dessa pesquisa é intervir urbanisticamente no rio Camurujipe, no bairro da Pituba em Salvador, Bahia, mesmo que a princípio apenas em projeto.
Passo a passo iremos observar o desenvolvimento desse projeto, seus desafios e conquistas.

PORQUE CHEGAMOS A ESSE PONTO CRÍTICO DE POLUIÇÃO NOS RIOS DA CIDADE?
"Acontece que o crescimento desordenado da cidade, ações antrópicas direta ou indiretamente ligadas à vida dos rios acabou matando... diversos rios da cidade.  Ou foram completamente soterrados (como a bacia da Pituba, onde só restou a lagoa) ou poluídos, como a 2ª maior bacia hidrográfica da cidade, a Camurujipe. O resultado é que hoje, temos em Salvador, assim como nas outras grandes cidades brsileiras, pouquíssimas bacias hidrográficas com água potável e que podemos chamá-las de rios. 
Uma prova do morte dos rios de Salvador é o baixíssimo índice de Oxigênio Dissolvido (OD). Segundo dados do documento do SMA, as bacias da Barra, Lucaia, Pituba, Camurujipe, Pituaçu, Jaguaribe e do Subúrbio apresentam OD menor que 4 mg/L. A bacia do Ipitanga OD entre 4 e 6 mg/L e somente a do Cobre acima de 6 mg/L. A maioria dos seres não sobrevivem com menos de 5 mg/L. Veja abaixo uma tabela de seres e suas respctivas resistências aos níveis de OD."
(http://futurodaagua.atarde.com.br/?tag=poluicao





Fotografia atual




Revitalização do rio Cheonggyecheon em Seul, Coréia do Sul


"Quem vê a água limpa descendo pelo rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coréia do Sul, e pode usufruir das áreas verdes que tornaram o centro de cidade mais agradável, não imagina que, até o início desta década, aquela era apenas mais uma zona urbana degradada, a exemplo de tantas outras pelo mundo afora. 

Para garantir a recuperação ambiental, a prefeitura local tomou decisões radicais, incluindo a demolição de um viaduto que cobria esse canal urbano totalmente poluído. Cerca de 620 mil toneladas de concreto foram ao chão e investimentos de US$ 380 milhões tornaram realidade o que parecia impossível: assegurar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos a partir da paisagem restaurada. 

A recuperação do rio Cheonggyecheon é considerada uma referência mundial em humanização de cidades, não só pela despoluição das águas mas pela construção de parques lineares que devolveram o contato das margens aos moradores, que é a sétima maior do mundo em número de habitantes ? tem 10,3 milhões de pessoas. 

O concreto do viaduto derrubado foi reciclado, e as obras de recuperação, iniciadas em meados de 2003. Três anos depois, parte do canal de 80 metros de largura foi aberto ao público e, no mês passado, o projeto foi concluído, com a entrega aos moradores de áreas verdes que totalizam 400 hectares, distribuídas ao longo de oito quilômetros de extensão.

Para facilitar o acesso ao local, além da construção de novas pontes, o sistema de transporte coletivo foi ampliado, o que significou uma redução no número de veículos nos arredores. As interferências urbanísticas e as obras de melhoria ambiental fizeram a temperatura na área do canal cair em média 3,6°C em relação a outras regiões da cidade.

A polêmica obra da prefeitura de Seul começou em 1999. O atual presidente da Coréia do Sul, Lee Myung Bak, prefeito naquela época, foi o responsável pela mobilização para despoluir o canal, demolir o viaduto e criar os parques lineares. Para tocar a empreitada foi chamado o urbanista Kee Yeon Hwang, que, após várias consultas à população, desenvolveu o projeto de recuperação ambiental e urbanística. A equipe dele também passou mais de seis meses investigando alternativas para melhorar o tráfego. 

De acordo com Pinheiro Júnior, o poder público local optou por construir um semi-anel viário para desviar o tráfego da área do antigo viaduto. A cidade agora respira mais e o pedestre pode vê-la melhor, diz ele. Para o urbanista, Seul conseguiu uma proeza que parece impossível para outras metrópoles mundiais, entre as quais São Paulo."


( http://www.cidadederibeiraopreto.com.br/noticia777-a-revitalizacao-de-um-rio-de-seul-na-coreia-do-sul-mudou-a-paisagem-a-tal-ponto-que-as-imagens-de-antes-e-depois-parecem-falsas.html )